terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

domingo, 26 de fevereiro de 2017

DIA DE DOMINGO. NOSTALGIA!

Cada vez menos as pessoas escrevem nos blogs. Hoje basicamente usa-se o Facebook para tudo. Eu pessoalmente também gosto de lá "andar" e sei que lá, todos vêm tudo, todos comentam tudo e nos blogs isso não acontece mas para escrever, escrever, escrever, nada melhor que o blog!

Hoje faço-o em jeito de um desabafo para fora, pois não é o primeiro domingo, nem sequer é preciso ser domingo, para eu pensar e pensar...
Os domingos, depois que meu pai faleceu, eram passados em casa de minha Mãe, saia de casa por volta do meio dia comprava o almoço num restaurante em S. Gens e almoçava com ela, a maioria dos domingos o meu filha ia lá ter e depois de almoçar ia embora.

Acontece que por vezes, as tardes de domingos eram para mim, consideradas de "seca", praticamente passávamos a tarde, uma no sofá e a outra na cadeira, visto minha Mãe ter dificuldade em ver, devido aos diabetes, ficava na cadeira mais junta à TV e algumas vezes nem se via nada, simplesmente falávamos o que para ela era ótimo. Alguns domingos, uma amiga passava por lá e eu ia com eles até uma esplanada, até aí por volta das 17 horas, escusado será dizer que ela ficava "furibunda" e por vezes até fazia uns comentários! tudo isto que estou a escrever tem o propósito de dizer que ás vezes, sinto o chamado remorso, que embora não saiba muito bem o que é, para mim é isto... o pensar que ela ficava triste, o pensar que hoje reconheço, que nunca em domingo nenhum A devia ter deixado nem por duas horitas, o pensar que Ela se sentia só deixa-me triste e muitas vezes a pensar que quem me dera tê-la cá apesar de todas as nossas picardias e a certeza que não a ia deixar só mais domingo nenhum! Quando aparecia durante a semana, mais cedo do que ela estava à espera ou a contar, era uma alegria, normalmente estava sentada na cadeia à janela do quarto e eu sentava-me na beira da cama, ou numa mala até à hora do lanche!

Bem sei que agora é tarde demais para arrependimentos e sinceramente em relação a Ela, acho que só tenho mesmo este remorso!

Sei que estamos cá para pagar tudo e  cada vez me convenço mais disso! e as saudades e arrependimento não As fazem estar de volta e digo isto com lágrimas nos olhos porque aos domingos, mais que nos outros dias, vem-me tudo à cabeça e posso decididamente dizer, que detesto domingos, mesmo!

QUE É DE TI? ONDE ESTARÁS...

sábado, 25 de fevereiro de 2017

61 M E S E S

O tempo de facto "voa", mas o pensamento não, esse está parado e bem parado!
Fazes-me falta e tenho saudades tuas.  

terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

domingo, 19 de fevereiro de 2017

SINTO A TUA FALTA!

Penso em tanta coisa, tanta coisa... no que disse, no que não disse e na falta que sinto, por tudo.
Fazes-me falta MÃE!

sábado, 18 de fevereiro de 2017

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Posso não ser a melhor Mãe do mundo mas felizmente nunca houve tabus nem coisas "incontáveis" entre nós!
A cumplicidade entre Pais e Filhos, quanto a mim, é algo sublime e único!
 

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

LENDA DE "AS CAMPAS"

É bem conhecido o ditado popular:
“Filho és pai serás, como fizeres assim acharás”.
Em Cavez existe um monte chamado “As Campas”. Segundo a tradição oral, era para aquele monte que se levavam as pessoas moribundas, as quais aí eram enterradas.
Certo dia, quando um filho, continuando a tradição, transportava num carro de bois o seu pai, que seguia embrulhado numa manta, este repetia continuamente:
“Filho és pai serás, como fizeres assim acharás.”
O filho ouviu, em silêncio, intrigado.
Chegando ao lugar de “As Campas”, o filho perguntou:
– Pai, quer ficar aqui ou mais adiante?
– Onde queiras. Já agora aproveita metade da minha manta, pois, um dia fará falta.
– Falta para quê? – Indagou o filho preocupado.
– Ora, para que é que havia de ser? Para quando chegar a tua vez de vires para este lugar…
– Então eu também venho para cá? – Interrogou o filho, assustado.
– Certamente que sim. Respondeu o pai.
– Não meu pai, não o vou deixar aqui. Voltamos para casa e a partir de hoje ninguém mais virá para cá. Atalhou o filho.
Desde então, as pessoas de Cavez começaram a sepultar os seus mortos no interior da igreja.
Mais tarde seria o adro o abrigo dos defuntos. Finalmente, mas só longos anos depois, seria construído o cemitério, a última morada para aqueles que partem para a Eternidade.
A velha “história da manta” é conhecida por todos, faz parte da tradição oral de Cavez, a propósito do referido monte “As campas”. Na verdade os mais antigos contam-na como um testemunho do passado, deixada pelos seus pais e avós.
NOTA: Esta lenda foi escrita com base num texto existente no Museu das Terras de Basto e intitulado: Retalhos de Tradição, por Zé Pedro Lendário.

sábado, 11 de fevereiro de 2017

QUANDO FORES







"investir" em alguém, investe amor, carinho, atenção, sinceridade, cafunés, abraços, deixa as palavras lindas de lado, tem atitude, palavras leva-as o vento, atitudes ficam nas lembranças.
Faz uma chamada eterniza o som da tua voz num simples: eu te amo. Quando realmente fores investir em alguém que seja amor e não a dor."

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

sábado, 4 de fevereiro de 2017