os meus pequenos almoços durante a semana, eram tomados no escritório. Enquanto trabalhei na Rua da Restauração, o espaço era enorme, incluía além de um fogão, uma bancada, uma máquina de café igual à dos cafés e com respetivo moinho, uma torradeira e tudo o que era necessário para um pequeno almoço "aprazível"! quando mudamos de instalações para Moreira da Maia, o espaço era muito reduzido, tinha simplesmente a banca muito pequenina, um micro-ondas e uma máquina de servir bebidas que apesar de ser de moedas, estava livre, a firma é que pagava a despesa.
Nos fins de semana, era diferente, aos sábados o Nando ia comprar o pão, trazia o jornal e enquanto ele o lia eu lia a revista, aos domingos, o mesmo ritual mas em vez de pão era a roca que tão bem nos sabia!
Tudo isto para dizer que, já há um tempo a esta parte, os pequenos almoços são a parte do dia que me sinto mais triste! enquanto estou sentada na mesa, esteja a ouvir as notícias, esteja em silêncio, não consigo deixar de sentir as lágrimas correr-me pela cara abaixo e por mais que tente, não consigo que isso deixe de acontecer! não tem explicação, simplesmente acontece...
Por estas e por outras é que nada é como foi e dizem que "não podemos viver com o passado" mas o passado faz parte do presente e está presente! o resto é "conversa"!
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