sábado, 28 de dezembro de 2019
quarta-feira, 25 de dezembro de 2019
sexta-feira, 13 de dezembro de 2019
terça-feira, 3 de dezembro de 2019
sábado, 30 de novembro de 2019
segunda-feira, 25 de novembro de 2019
94 ME S E S
A pior saudade, é quando se sabe que a pessoa não volta mais!
Dizem que o tempo tudo apaga, tudo cura, mas eu penso que não! o que o tempo faz, é vermos o futuro, com um perspetiva diferente.
Eu já aqui escrevi, várias vezes, que todos os dias penso Nele, muitas vezes basta ver algo, como por exemplo quando vou à garagem, que é o lugar onde está, não digo tudo, mas grande parte está como ele deixou....
A vida continua e o que me "mói" é pensar que ele podia ter durado, muitos mais anos, afinal tinha só 53! ...
Hoje é dia do meu aniversário...
Dizem que o tempo tudo apaga, tudo cura, mas eu penso que não! o que o tempo faz, é vermos o futuro, com um perspetiva diferente.
Eu já aqui escrevi, várias vezes, que todos os dias penso Nele, muitas vezes basta ver algo, como por exemplo quando vou à garagem, que é o lugar onde está, não digo tudo, mas grande parte está como ele deixou....
A vida continua e o que me "mói" é pensar que ele podia ter durado, muitos mais anos, afinal tinha só 53! ...
Hoje é dia do meu aniversário...
quinta-feira, 14 de novembro de 2019
Charles Aznavour - Que c´est triste Venise
É com tristeza que se assiste ao que está a acontecer em Veneza!
"Com ela morrerá, a breve prazo submersa, a capital de Arte, o emblema do Renascimento, o último refugio dos amantes em busca do sonho proibido, os gondolieri dotados, e mesmo os mais desafinados. os vaporettos, as pequenas orquestras tocando nas esplanadas e um sentimento - talvez decadente como a velha Europa...- mas ainda lindíssimo como Santuário de Artes e Cultura que dela irradiava."
(Pedro Barroso)
"Com ela morrerá, a breve prazo submersa, a capital de Arte, o emblema do Renascimento, o último refugio dos amantes em busca do sonho proibido, os gondolieri dotados, e mesmo os mais desafinados. os vaporettos, as pequenas orquestras tocando nas esplanadas e um sentimento - talvez decadente como a velha Europa...- mas ainda lindíssimo como Santuário de Artes e Cultura que dela irradiava."
(Pedro Barroso)
terça-feira, 29 de outubro de 2019
sexta-feira, 25 de outubro de 2019
domingo, 13 de outubro de 2019
sábado, 12 de outubro de 2019
quinta-feira, 10 de outubro de 2019
“Aqui estou eu debruçada na janela do meu quarto a tentar avistar o brilho de uma estrela cintilante nesta noite gelada e escura enquanto seguro a caneca quente de chá, que me acalma o estômago… acabando por perceber que até a caneca sujeita ao vento frio que invade o meu quarto se mantém quente mais tempo do que o meu coração outrora o foi…”
quarta-feira, 9 de outubro de 2019
"A MULHER DA MINHA VIDA!"
"Soube da sua morte pelo telefone. Chorei como se as lágrimas
pudessem durar para sempre; ao fim de um longo tempo julguei que elas nunca
mais deixariam de me correr. Mas as lágrimas terminam como tudo o resto, como a
vida dos que amamos e nos fizeram, para o bem e para o mal, ser estes. Que me
fizeram ser este.
A avó Joaquina, mãe da minha mãe. Teria feito 100 anos no
princípio desta semana. Teríamos celebrado com um bolo de chantilly e três
velas se aquele telefonema não tivesse existido ou eu não o tivesse atendido –
pergunto-me bastas vezes se fiz bem em fazê-lo, se porventura poderia ter
evitado a sua morte se o preferisse ter ignorado, se não lhe tivesse dado
importância. A partir daí mantive-o em silêncio. Na maior parte das vezes,
quanto muito, vibra sem tocar.
Foi, num certo sentido, a mulher da minha vida.
Tinha a quarta classe mal tirada. Nascera nas Mouriscas, terra
de Abrantes, e aprender a ler e contar era menos importante do que fazer-se à
vida. Aprendeu a costurar numa máquina com um pedal, fazia soutiens que depois
levava ao patrão. Recordo-me bem. Apanhávamos o 9 em Campo de Ourique,
descíamos à Estrela, passávamos pelo Largo do Rato, descíamos ao Marquês de
Pombal e atravessávamos a Avenida da Liberdade até alcançar os Restauradores. O
patrão trabalhava aí, num prédio alto ao lado do Hotel Avenida, subíamos vários
andares num elevador que imaginei num filme de Orson Welles. As meninas
faziam-me uma festa enquanto o patrão recebia os soutiens e lhe dava notas em
troca. A avó guardava-as no seu porta-moedas. Fazíamos o caminho de volta.
Nunca mais haveria de ser tão feliz. Só que não o sabia.
O cheiro do pastelão de ovos ou do frango de fricassé. Tantas
vezes ainda o sinto, como se ela tivesse regressado de uma longa viagem,
estivesse na cozinha e me fosse outra vez chamar para vir para a mesa.
Chamava-me Miguel. Como toda a família que já existia antes de
mim; assim me reconhecia. Após a sua partida, e da morte de minha mãe, passei a
ser outro nome, o Miguel deixou de existir.
Levava-me um pão embrulhado num pano ao recreio da escola
primária. E acordava-me nas manhãs com um pequeno-almoço que me pousava na
cama. Aos fins-de-semana comprava-me o jornal desportivo e nunca se esquecia de
me despertar com um beijinho. Quando comecei a sair era com o seu dinheiro – de
três em três meses oferecia-me mil escudos que gastava religiosamente em livros
e numas cervejas.
A primeira vez que me apaixonei foi ela quem me deu o dinheiro
para o jantar. E no rescaldo da tragédia foi ela a tranquilizar-me. A menina
achava-me graça mas não a suficiente. Convenceu-me então que os grandes amores
ainda estavam para vir. Assim como os grandes projetos.
Morreu a 13 de Setembro de 2000. E o funeral celebrou-se no dia
em que fiz 29 anos. Na semana anterior quis ver-me, tinha coisas para serem
ditas, não desejava ir embora sem mas dizer. Ouvi-a. Informou-me que não ia
durar muito, estava cansada e, mais do que nunca, a sua cabeça estava cheia de
imagens de infância, como se sentisse que já não pertencia a este tempo, mas a
outro que não entendia bem. Não mo disse nestas palavras, interpretei-as assim
e quando as recordo é assim que as recordo.
Queria despedir-se. Dizer-me que guardara para mim o dinheiro
que juntara na sua vida. Para mim, para a Zé e para o André que acabara de
fazer dois anos. Deu-me o seu porta-moedas. Dentro dele estavam vinte contos: a
maior fortuna que poderia ambicionar. Guardei-o como a mais preciosa das joias.
A única coisa que verdadeiramente me pertence, que sinto me pertence.
A avó faria 100 anos.
Não assistiu à morte dos seus dois filhos. Não viu nascer o
irmão do André, o meu segundo a quem batizámos de Miguel em homenagem ao amor
incondicional que sentia por mim. Não me viu em divórcios, o que lhe teria sido
pesado.
Uma mulher extraordinária. Que me ensinou o valor das coisas que
não se têm de dizer. Que se sacrificou por mim como se a sua vida não fosse
importante, só a minha. Por isso, cada coisa que faço, penso ou sinto é nela
que esbarro – no que não comeu para que eu comesse, no que não viveu para que
eu vivesse, no que não sentiu para que eu sentisse.
Um dia, num livro de pensamentos, escrevi: «Uma família
empurrava um carro em plena avenida – já não lhes bastava a crise, as arrelias
e o preço da gasolina, agora também o motor. Há alturas em que um pequeno
problema, somado a um mundo de outras angústias, é capaz de desencadear uma
tempestade perfeita. A imagem fez-me regressar a uma madrugada em que, numa
esquina perigosa, empurrei um automóvel com a avó Joaquina lá dentro. É a ela
que volto quando alguém empurra carros em pequenas ruas ou largas avenidas.
Nunca perco a oportunidade de olhar lá para dentro – as pessoas não imaginam
que procuro o sorriso de uma avó de quem tenho tantas saudades».
É isso, só isso. O resto é silêncio. Por vezes, ruidoso.
Noutras, um mar calmo."
Luís Osório no SOL
quarta-feira, 25 de setembro de 2019
sexta-feira, 6 de setembro de 2019
quarta-feira, 4 de setembro de 2019
37 A N O S
Hoje se o Nando fosse vivo, fazia 37 ano de casada!
Esteve um dia como hoje, de um calor imenso. Lembro-me como se fosse hoje e já passaram tantos anos.
37 anos de casamento– Bodas de Aventurina
A aventurina é uma pedra preciosa de beleza singular e também rara. Assim são os 37 anos de união: preciosos!
A aventurina é uma pedra preciosa de beleza singular e também rara. Assim são os 37 anos de união: preciosos!
domingo, 25 de agosto de 2019
quinta-feira, 22 de agosto de 2019
segunda-feira, 29 de julho de 2019
O DISCURSO DE CRISTIANO RONALDO- ( O "menino" de Portugal)
Ainda dizem que ele é arrogante! Só vejo um pessoa de uma humildade enorme! Parabéns.
sexta-feira, 26 de julho de 2019
ÚLTIMA ETAPA DA MINHA VIDA, OU UMA DAS ÚLTIMAS!
Depois de desemprego, depois de emprego, outra vez desemprego, chegou a "hora" de meter a papelada para a reforma por antecipação!
A partir de hoje, dia 26 de julho do ano de 2019, começa a contagem decrescente. Agora é só aguardar, 6, 7, 8, 9, 10, 12 meses?
Não sei, nem faço a mínima ideia! sei que vou ter alguns cortes, que nunca vai ser a reforma que teria se fosse por limite de idade, mas também sei, que estou cansada de "correr", de ter preocupações...
Só espero poder durar mais uns anitos, com saúde, para poder relaxar um pouco!
Aguardar! é o que me resta!
A partir de hoje, dia 26 de julho do ano de 2019, começa a contagem decrescente. Agora é só aguardar, 6, 7, 8, 9, 10, 12 meses?
Não sei, nem faço a mínima ideia! sei que vou ter alguns cortes, que nunca vai ser a reforma que teria se fosse por limite de idade, mas também sei, que estou cansada de "correr", de ter preocupações...
Só espero poder durar mais uns anitos, com saúde, para poder relaxar um pouco!
Aguardar! é o que me resta!
quinta-feira, 25 de julho de 2019
quarta-feira, 24 de julho de 2019
LOVELY
I find myself sleeping
In the subway once again
And I feel there's nothing left to say
Nothing to read or to hear
Then in the shops I used to go
I can see a new release a green single
Gives me hope gives me light
Yesterday I dreamt
I was with you again
And the new Pet Shop Boys single is Metro
Autumn has arrived
Help me to survive
the new Pet Shop Boys is called Metro
Please Actually Introspective
My Behaviour Very much
Cos you remind me when I was a child
There was magic all around
Trees, valleys and a house to live
And your voice whispers honey to my ears
Gives me hope gives me light
Yesterday I dreamt
I was with you again
And the new Pet Shop Boys single is Metro
Autumn has arrived
Help me to survive
the new Pet Shop Boys is called Metro
Now all what I've been waiting for
Has become true
I have learned to love
Stronger than before
And I survived
All the wars and scars of my heart
And released my dreams, made my own music
And here I am still alive ( still alive )
Eu me encontro dormindo
No metro mais uma vez
E eu sinto que não há mais nada a dizer
Nada para ler ou ouvir
Então nas lojas eu costumava ir
Eu posso ver um novo lançamento um único verde
Me dá esperança, me dá luz
Ontem eu sonhei
Eu estava com você de novo
E o novo Pet Shop Boys é o Metro
Outono chegou
Me ajude a sobreviver
o novo Pet Shop Boys é chamado de Metro
Por favor, na verdade introspectivo
Meu comportamento muito
Porque você me lembra quando eu era criança
Havia magia por todo lado
Árvores, vales e uma casa para morar
E sua voz sussurra mel aos meus ouvidos
Me dá esperança, me dá luz
Ontem eu sonhei
Eu estava com você de novo
E o novo Pet Shop Boys é o Metro
Outono chegou
Me ajude a sobreviver
o novo Pet Shop Boys é chamado de Metro
Agora tudo o que eu tenho esperado
Tornou-se verdade
Eu aprendi a amar
Mais forte do que antes
E eu sobrevivi
Todas as guerras e cicatrizes do meu coração
E libertei meus sonhos, fiz minha própria musica
E aqui eu ainda estou vivo (ainda vivo)
sexta-feira, 19 de julho de 2019
quarta-feira, 17 de julho de 2019
terça-feira, 25 de junho de 2019
segunda-feira, 24 de junho de 2019
domingo, 23 de junho de 2019
quarta-feira, 19 de junho de 2019
sexta-feira, 14 de junho de 2019
quinta-feira, 6 de junho de 2019
sexta-feira, 31 de maio de 2019
quinta-feira, 30 de maio de 2019
sábado, 25 de maio de 2019
sexta-feira, 17 de maio de 2019
5 LONGOS ANOS
sem ti Mãe!
Fazes-me falta, preciso do teu apoio, de te contar, de falar, de te ouvir!
É sempre um dia muito triste este 17 de Maio!
Fazes-me falta, preciso do teu apoio, de te contar, de falar, de te ouvir!
É sempre um dia muito triste este 17 de Maio!
domingo, 28 de abril de 2019
quinta-feira, 25 de abril de 2019
87 M E S E S
Como muitas vezes digo e escrevo, penso em ti todos os dias, uns mais outros menos mas principalmente em como seria se estivesses comigo!
O tempo passa e a vida continua, a minha vida continua! até um dia e tanto para te contar...
O tempo passa e a vida continua, a minha vida continua! até um dia e tanto para te contar...
domingo, 14 de abril de 2019
sexta-feira, 12 de abril de 2019
segunda-feira, 25 de março de 2019
domingo, 24 de março de 2019
sábado, 23 de março de 2019
“Ontem eu saí de casa sem imaginar que te encontraria. E fechei a porta atrás de mim, sem ouvir o conselho da chave. E caminhei pelas ruas de pedra, sem ouvir o canto dos passos. E entrei no metro à pressa, enquanto as rodas e os freios e os carros silenciavam os pronúncios de um pequenino pássaro que pousava no fio entre os postes. Mas nada disso eu pude ver numa manhã tão fria, pois é possível despedir-se do quarto onde se mora, trancar a porta atrás de si, guardar as chaves no bolso, descer as escadas a correr, caminhar pelas ruas de pedra, entrar no metro à pressa, e até mesmo olhar pela janela de vidro, olhar exaustivamente sem sequer notar que o mundo avisa: não chores que hoje é um dia feliz. Como o dia era um domingo, saí de casa sem imaginar o que ia acontecer depois; ou como a cidade tentava estender-me a sua ancorada alegria. A alegria escondida entre as árvores e as rajadas de vento. A alegria escondida entre os prédios e os raios de sol - os raios que, de tão leves, acariciavam o rosto de um homem que dormia no chão. Se ao menos eu tivesse notado o quanto uma cidade acolhe, com os seus braços e colo de cimento, o que os outros homens já nao quiseram; ou se eu tivesse visto as pequeninas flores que as árvores deixavam cair sobre a rapariga que dormia na terra; e como essas flores adornavam os seus cabelos, sem fita e sem laço; se eu tivesse parado um instante, um instante que fosse, para ver o mundo que cavava ternuras, no mais fundo dos seus abandonos, eu teria imaginado o que viria depois. Mas nada disso eu pude ver numa manhã tão fraca, pois eu andava pelas ruas de pedra com os olhos cegos de lágrimas: eu inundando as ruas da cidade nas águas de minha tristeza; eu transbordando os seus muros e desmoronando as suas casas; eu afogando as pessoas em borrões de verdes e azuis. E só quando as lágrimas enfim caíram dos meus olhos, refletindo em seu brilho cristalino o mundo inteiro lá fora, eu pude e consegui ver a beleza e sorrir”
(R.A.)
(R.A.)
quinta-feira, 21 de março de 2019
terça-feira, 19 de março de 2019
sábado, 16 de março de 2019
sexta-feira, 15 de março de 2019
terça-feira, 26 de fevereiro de 2019
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019
terça-feira, 5 de fevereiro de 2019
sexta-feira, 25 de janeiro de 2019
84 MESES, SETE LONGOS ANOS!
Faz hoje sete anos que partiste! Posso dizer, pois é a realidade, que não há um único dia que não passes pelo meu pensamento, se não é de manhã é à tarde e se não é à tarde é à noite ou durante as noites em que acordo e tenho dificuldade em adormecer.
Os anos passam mas eu jamais te esquecerei!
Os anos passam mas eu jamais te esquecerei!
quarta-feira, 9 de janeiro de 2019
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