Pela primeira vez na vida, fui a um dos chamados "bruxos"...
Ele "trabalha" em casa, mas nos anexos! tem uns bancos cá fora e ele está numa salinha, pequena com um género de poltrona onde está sentado tem também uma mesa pequena à frente e uma coisa igual à das igrejas para as pessoas se ajoelharem à frente da mesa e do lado esquerdo, um banco para duas pessoas e duas cadeiras, do lado direito, mais uma cadeira! atrás dele tem um tipo altar com uma cortina e por trás santos, uma imagem de Deus e dos lados também vários santos assim como um grande crucifixo, na diagonal, tem dois candeeiros com a luz a apontar para o teto, o chão é em tijoleira em tons de castanho com uma carpete a meio!
Começou por perguntar o que estava lá a fazer ao que respondi que queria ver se teria algum "mal" e ele perguntou "se eu sabia o que era mal de inveja? se eu sabia que o mal de inveja podia matar, podia trazer graves doenças dizendo de seguida, que eu :-"sofria de mal de inveja mas que não era de agora, era já desde há muitos anos"...e perguntou onde trabalhava ao que lhe respondi, estar desempregada e ele insistiu se onde eu trabalhei, se não tinha uma colega, que sem mais nem menos deixava de falar! e realmente tinha...!
Entretanto ele perguntou e mais? falei que também tinha ficado viúva e ele perguntou de que tinha morrido o meu marido e se não tinha sido melhor ele ter partido! eu disse que na parte terminal, sim antes não! ele voltou a dizer que estamos aqui de passagem e todos temos que partir um dia...
Depois perguntou se eu ia à igreja, eu disse que raramente ao que ele disse: agora vais ter que ir e deu-me um papel, para eu ir assistir a uma missa, tem que ser a um sábado ou a um domingo, decorar umas coisas que tem lá escrito, ou levar um papel pequeno, ou escrito na mão para as pessoas não se aperceberem e dizer aquilo que está lá escrito mas tudo entre o cálice e a hóstia e no fim, rezar um Pai nosso e uma Avé Maria...
Depois saiu por um bocado e ficou uma mulher que esteve sempre lá dentro, a que "chamam" ajudante a falar e então ela disse que eu podia pedir para falar com o meu marido que ele podia "incorporar", o que poderia era não ser hoje!
Entretanto o tipo entra, depois de supostamente ter ido tirar umas fotocópias, e começou a parte que eu chamo de aldrabice ou charlatanice...
Começou a fazer um gesto com a cabeça e a perguntar se meu marido o fazia, eu disse que talvez, mas evidentemente toda a gente o faz, pois se estiver a olhar para alguém que está num sítio mais elevado faz aquele gesto, depois começou a falar num homem com bigode! o meu marido nunca na vida teve bigode....
ele insistia: "tem a certeza? " eu só dizia: "tenho a certeza" e ele :-pense bem...rsrsrsrsr
No fim eu disse: ele não tinha bigode, tinha barba e bigode como todos os homens, mas tirava com a gilete, por isso não tinha! e fiquei por ali... depois ele, como já não tinha argumentos, disse: mas o seu marido nunca ficou uns dias sem fazer a barba?" claro que sim, mas isso não diz que ele tinha bigode...
Só me resta dizer, que em principio pois dando o benefício da dúvida, deve ser mais um dos muitos charlatães e para quem acredita, tudo bem para quem não acredita, sem dúvida fica a acreditar ainda menos!!!
Também me disse para tomar um "banho de sal"...
O que vale é que não dei um tostão, fiquei de "pagar" para a próxima...quando supostamente for "falar com o meu marido", não posso é chorar porque segunda a tal ajudante, se as pessoas chorarem, o dito cujo "bruxo" sofre muito! rsrsrsrsr
Em principio não voltarei lá!...
