segunda-feira, 9 de novembro de 2015

M Ã E

"Mãe? Onde estás, mãe? Acho que estou doente, vem pôr-me a mão na testa e diz-me se estou mesmo. Só acredito em ti. Esfrega-me a barriga como só tu sabes fazer e liberta-me destas dores. Mãe? Onde estás, mãe? Anda para a minha beira, deixa-me deitar no teu colo como se fosse de novo bebé, nunca deixei de o ser para ti, pois não? Diz-me que vai ficar tudo bem, mãe, diz-me que já vai passar. Ajeita-me o cabelo e passa-me a mão no rosto e a dor vai-se embora. Ninguém melhor do que tu para me curar. No teu abraço eu acredito, no teu abraço não tenho medo, no teu abraço encontro paz. Não há abraço mais certo nem amor mais forte que o teu. Mãe? Onde estás mãe?"

Um texto de Raul minh`alma

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