terça-feira, 14 de junho de 2011

"AS PESSOAS COMO FORÇA DE MUDANÇA"

 Temos que estar muito gratas a todos as pessoas que connosco têm contactado no IPO do Porto.
Desde os auxiliares aos enfermeiros, aos médicos, todos de uma simpatia e competência enorme.

Lembro o 1º médico o Dr. Diamantino, depois o Dr. João Paulo Guerra que continua a ser o médico que o acompanha sempre, a par do Dr. Nuno Sousa, médico que o segue com a quimioterapia, que é um médico excepcional, tanto a nível profissional como pessoal, é uma pessoa com muita humanidade e meigo na maneira como transmite aos doentes os tratamentos e suas consequências.

Ontem, embora já a tivéssemos visto na última consulta de grupo, estivemos com a médica radiologista, Dr. Olga Sousa, também de uma simpatia e pelo pouco que falamos, da maneira como ela quer tratar o problema do Nando, a "medir" bem todos os prós e os contras, leva-me igualmente a pensar que também ela será uma profissional competente como aliás também já o disse no  post anterior.

Só lamento que estas pessoas, estes "seres humanos" fantásticos a todos os níveis, não possam dizer: -"Vai ficar curado" ...infelizmente não está nas "mãos deles"...


A seguir transcrição do "folheto" que está à disposição dos doentes na sala de radioterapia e cuja capa "ilustra" este post)
         
(O Instituto Português de Oncologia de Francisco Gentil foi criado em 1928 para albergar a terapêutica com rádio e acolher os doentes com esta doença que à data pouca probabilidade de cura apresentavam.

O símbolo associado foi proposto por Hipócrates (460 AC) para descrever uma doença avançada, estigmatizante e que produzia dor dilacerante.

Ontem considerados doentes marginais com patologias incuráveis, os doentes com cancro têm hoje novas terapêuticas ao seu dispor e a possibilidade da sobrevivência atinge níveis nunca imaginados, proporcionando cura ou transformando a doença oncológica numa doença crónica.

O IPO-Porto não se revê na imagem do passado que associa o cancro à morte. 

A nova imagem institucional surge assim associada a uma nova realidade no tratamento do cancro.

Esperança, vida, humanismo, são novas realidades do IPO-Porto.

O doente é o centro do instituto, filosofia que se tem desenvolvido com a criação das clínicas das especialidades.

HUMANISMO, MODERNIDADE, PROXIMIDADE, SÃO NOVAS FRONTEIRAS QUE TEMOS PROCURADO ATINGIR SEMPRE NA PROCURA DA EXCELÊNCIA)

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