quinta-feira, 31 de dezembro de 2015
quarta-feira, 30 de dezembro de 2015
segunda-feira, 28 de dezembro de 2015
sexta-feira, 25 de dezembro de 2015
47 MESES!
Lembro-me do dia 25 de dezembro de 2011 como se fosse hoje! foi um Natal de sofrimento e dor... Jamais esquecerei, jamais te esquecerei!
segunda-feira, 21 de dezembro de 2015
sexta-feira, 18 de dezembro de 2015
quinta-feira, 17 de dezembro de 2015
terça-feira, 15 de dezembro de 2015
sexta-feira, 11 de dezembro de 2015
terça-feira, 8 de dezembro de 2015
APESAR DE NÃO ACREDITAR
em "palpites", não acreditar em pessoas que se dizem "tocadas", às vezes fico intrigada com o que acontece e hoje fiquei!.
Não sei bem o porquê de ter sido àquela hora mas ontem à noite chorei. Tinha andado à procura de um borrifador pequenino que sabia estar numa das gavetas da mesinha de cabeceira que era do Nando e mais uma vez meti a carregar o MP3. Depois ouvindo as músicas senti-me triste e veio tudo à minha memória!
Hoje, de manhã, meu irmão ligou-me que ontem deu uma queda do sótão para o primeiro andar! Estava a passar um fio elétrico e desequilibrou-se e caiu pelas escadas a baixo, por cima do projetor e acabou por cair de cu no chão. Levantou-se e foi ao hospital...
Diz ele que nunca sentiu tantas dores em toda a vida. Podia-me ter chamado, ainda por cima agora que mora perto de mim e longe que fosse!
Fez radiografias, esteve a soro e tomou umas "bombas". Tem a cintura um pouco inchada e irá ficar negra! Além de ter que ter descanso, tomar injeções e ter ali para pelo menos 2 meses de dores, o médico disse-lhe que podia ter sido pior. Pode conduzir mas por pouco tempo, não pode estar sempre sentado nem sempre de pé e o facto de estar magro (emagreceu 26 k) segundo o que o médico disse, ajudou a não ter sido pior!
Na hora em que me sentia triste, estava ele a sofrer no hospital... e eu sem saber de nada sem poder fazer nada!
O que pensar? foi simplesmente uma coincidência mas o facto de ele ter caído, de o sentir frágil, deixame muito triste e incapaz de conter as lágrimas! Penso nos meus pais, no Nando ...
Não sei bem o porquê de ter sido àquela hora mas ontem à noite chorei. Tinha andado à procura de um borrifador pequenino que sabia estar numa das gavetas da mesinha de cabeceira que era do Nando e mais uma vez meti a carregar o MP3. Depois ouvindo as músicas senti-me triste e veio tudo à minha memória!
Hoje, de manhã, meu irmão ligou-me que ontem deu uma queda do sótão para o primeiro andar! Estava a passar um fio elétrico e desequilibrou-se e caiu pelas escadas a baixo, por cima do projetor e acabou por cair de cu no chão. Levantou-se e foi ao hospital...
Diz ele que nunca sentiu tantas dores em toda a vida. Podia-me ter chamado, ainda por cima agora que mora perto de mim e longe que fosse!
Fez radiografias, esteve a soro e tomou umas "bombas". Tem a cintura um pouco inchada e irá ficar negra! Além de ter que ter descanso, tomar injeções e ter ali para pelo menos 2 meses de dores, o médico disse-lhe que podia ter sido pior. Pode conduzir mas por pouco tempo, não pode estar sempre sentado nem sempre de pé e o facto de estar magro (emagreceu 26 k) segundo o que o médico disse, ajudou a não ter sido pior!
Na hora em que me sentia triste, estava ele a sofrer no hospital... e eu sem saber de nada sem poder fazer nada!
O que pensar? foi simplesmente uma coincidência mas o facto de ele ter caído, de o sentir frágil, deixame muito triste e incapaz de conter as lágrimas! Penso nos meus pais, no Nando ...
segunda-feira, 7 de dezembro de 2015
domingo, 29 de novembro de 2015
quarta-feira, 25 de novembro de 2015
ANIVERSÁRIO
"No tempo em que festejavam o dia dos meus anos,
Eu era feliz e ninguém estava morto.
Na casa antiga, até eu fazer anos era uma tradição de há séculos,
E a alegria de todos, e a minha, estava certa como uma religião qualquer.
No tempo em que festejavam o dia dos meus anos,
Eu tinha a grande saúde de não perceber coisa nenhuma,
De ser inteligente para entre a família,
E de não ter as esperanças que os outros tinham por mim.
Quando vim a ter esperanças, já não sabia ter esperanças.
Quando vim a olhar para a vida, perdera o sentido da vida.
Sim, o que fui de suposto a mim-mesmo,
O que fui de coração e parentesco.
O que fui de serões de meia-província,
O que fui de amarem-me e eu ser menina,
O que fui — ai, meu Deus!, o que só hoje sei que fui...
A que distância!...
(Nem o acho... )
O tempo em que festejavam o dia dos meus anos!
O que eu sou hoje é como a humidade no corredor do fim da casa,
Pondo grelado nas paredes...
O que eu sou hoje (e a casa dos que me amaram treme através das minhas lágrimas),
O que eu sou hoje é terem vendido a casa,
É terem morrido todos,
É estar eu sobrevivente a mim-mesmo como um fósforo frio...
No tempo em que festejavam o dia dos meus anos ...
Que meu amor, como uma pessoa, esse tempo!
Desejo físico da alma de se encontrar ali outra vez,
Por uma viagem metafísica e carnal,
Com uma dualidade de eu para mim...
Comer o passado como pão de fome, sem tempo de manteiga nos dentes!
Vejo tudo outra vez com uma nitidez que me cega para o que há aqui...
A mesa posta com mais lugares, com melhores desenhos na loiça, com mais copos,
O aparador com muitas coisas — doces, frutas, o resto na sombra debaixo do alçado,
As tias velhas, os primos diferentes, e tudo era por minha causa,
No tempo em que festejavam o dia dos meus anos...
Pára, meu coração!
Não penses! Deixa o pensar na cabeça!
Ó meu Deus, meu Deus, meu Deus!
Hoje já não faço anos.
Duro.
Somam-se-me dias.
Serei velho quando o for.
Mais nada.
Raiva de não ter trazido o passado roubado na algibeira! ...
O tempo em que festejavam o dia dos meus anos!...
[Álvaro de Campos, in "Poemas"
Heterónimo de Fernando Pessoa]
Eu tinha a grande saúde de não perceber coisa nenhuma,
De ser inteligente para entre a família,
E de não ter as esperanças que os outros tinham por mim.
Quando vim a ter esperanças, já não sabia ter esperanças.
Quando vim a olhar para a vida, perdera o sentido da vida.
Sim, o que fui de suposto a mim-mesmo,
O que fui de coração e parentesco.
O que fui de serões de meia-província,
O que fui de amarem-me e eu ser menina,
O que fui — ai, meu Deus!, o que só hoje sei que fui...
A que distância!...
(Nem o acho... )
O tempo em que festejavam o dia dos meus anos!
O que eu sou hoje é como a humidade no corredor do fim da casa,
Pondo grelado nas paredes...
O que eu sou hoje (e a casa dos que me amaram treme através das minhas lágrimas),
O que eu sou hoje é terem vendido a casa,
É terem morrido todos,
É estar eu sobrevivente a mim-mesmo como um fósforo frio...
No tempo em que festejavam o dia dos meus anos ...
Que meu amor, como uma pessoa, esse tempo!
Desejo físico da alma de se encontrar ali outra vez,
Por uma viagem metafísica e carnal,
Com uma dualidade de eu para mim...
Comer o passado como pão de fome, sem tempo de manteiga nos dentes!
Vejo tudo outra vez com uma nitidez que me cega para o que há aqui...
A mesa posta com mais lugares, com melhores desenhos na loiça, com mais copos,
O aparador com muitas coisas — doces, frutas, o resto na sombra debaixo do alçado,
As tias velhas, os primos diferentes, e tudo era por minha causa,
No tempo em que festejavam o dia dos meus anos...
Pára, meu coração!
Não penses! Deixa o pensar na cabeça!
Ó meu Deus, meu Deus, meu Deus!
Hoje já não faço anos.
Duro.
Somam-se-me dias.
Serei velho quando o for.
Mais nada.
Raiva de não ter trazido o passado roubado na algibeira! ...
O tempo em que festejavam o dia dos meus anos!...
[Álvaro de Campos, in "Poemas"
Heterónimo de Fernando Pessoa]
segunda-feira, 23 de novembro de 2015
MÃE, ONDE QUER QUE ESTEJAS PARABÉNS PELOS 82 ANOS. JAMAIS TE ESQUECEREI!
Mãe:
Que desgraça na vida aconteceu, (Miguel Torga)
Que ficaste insensível e gelada.
Que todo o teu perfil se endureceu
Numa linha severa e desenhada.
Como as estátuas, que são gente nossa
Cansada de palavras e ternura,
Assim tu me pareces no teu leito.
Presença cinzelada em pedra dura,
Que não tem coração dentro do peito.
Chamo aos gritos por ti — não me respondes.
Beijo-te as mãos e o rosto — sinto frio.
Ou és outra, ou me enganas, ou te escondes
Por detrás do terror deste vazio.
Mãe:
Abre os olhos ao menos, diz que sim!
Diz que me vês ainda, que me queres.
Que és a eterna mulher entre as mulheres.
Que nem a morte te afastou de mim!
Que desgraça na vida aconteceu, (Miguel Torga)
Que ficaste insensível e gelada.
Que todo o teu perfil se endureceu
Numa linha severa e desenhada.
Como as estátuas, que são gente nossa
Cansada de palavras e ternura,
Assim tu me pareces no teu leito.
Presença cinzelada em pedra dura,
Que não tem coração dentro do peito.
Chamo aos gritos por ti — não me respondes.
Beijo-te as mãos e o rosto — sinto frio.
Ou és outra, ou me enganas, ou te escondes
Por detrás do terror deste vazio.
Mãe:
Abre os olhos ao menos, diz que sim!
Diz que me vês ainda, que me queres.
Que és a eterna mulher entre as mulheres.
Que nem a morte te afastou de mim!
quarta-feira, 18 de novembro de 2015
domingo, 15 de novembro de 2015
Dizem que a morte muda tudo.
Quando morre alguém que amas, o que fazes? Quando um sonho teu
acaba, o que fazes? Estas duas perguntas causam-te muito medo!. E quando morreres quem vai ficar com teus livros favoritos?
Quando morreres quem vai tomar de conta da tua coleção de conchinhas
do mar? Quando morreres quem vai fazer o teu trabalho? Quando
morreres quem vai cuidar da tua família? Quando morreres que marca deixas para a eternidade? quando morreres, quem te vai levar flores?...
Agora, o bom de morrer é que não vais precisar de te preocupares com todas estas perguntas e sabes porquê? Porque dizem que morrer é mais difícil para os vivos, para os que ficam. É difícil
dizer adeus. Em alguns casos, torna-se impossível. Nunca deixas de
sentir a perda. Existem coisas que sempre nos trarão aquela dor
novamente e assim, ela vai ser sentida ao lembrar de uma música, ao ler
um livro, ao dormir e lembrar de algo, ao ver uma fotografia ou ao olhar
para o lado e ver aquele vazio; e esse vazio alastrasse para dentro de
ti e deixa-te a grosso modo, oca também. Contudo, com o tempo, essa
dor muda e transforma-se em saudade e saudade é aquela sensação de aperto no peito,
mas que ao mesmo tempo faz bem; é aquele sentimento que te vai fazer chorar ao recordar e logo de seguida sorrir por teres feito parte daquilo;
por teres vivido aquilo e convivido com aquela pessoa. Ai pensas, nada é eterno, alguns de nós tem a hora para partir primeiro e então a morte passa a
fazer "sentindo". E isto tudo é o que faz da vida esta coisa agridoce."
(Com algumas nuances)
(Sou um ser feito de barro apenas) |
segunda-feira, 9 de novembro de 2015
M Ã E
"Mãe? Onde estás, mãe? Acho que estou doente, vem pôr-me a mão na
testa e diz-me se estou mesmo. Só acredito em ti. Esfrega-me a barriga
como só tu sabes fazer e liberta-me destas dores. Mãe? Onde estás, mãe?
Anda para a minha beira, deixa-me deitar no teu colo como se fosse de
novo bebé, nunca deixei de o ser para ti, pois não? Diz-me que vai ficar
tudo bem, mãe, diz-me que já vai passar. Ajeita-me o cabelo e passa-me a
mão no rosto e a dor vai-se embora. Ninguém melhor do que tu para me
curar. No teu abraço eu acredito, no teu abraço não tenho medo, no teu
abraço encontro paz. Não há abraço mais certo nem amor mais forte que o
teu. Mãe? Onde estás mãe?"
Um texto de Raul minh`alma
sábado, 7 de novembro de 2015
É DIFÍCIL NÃO LEMBRAR DO QUE NUNCA SE ESQUECEU...
Hoje fui passear com uma rapariga que podia ser minha filha e que conheci há sensivelmente um ano num dos cursos que andei a tirar. Não é a primeira vez que o faço aliás saímos inúmeras vezes juntas inclusive para a praia íamos juntas. Apesar da diferença de idades, ela gosta da minha companhia e eu da dela e acho-a uma rapariga super responsável. Hoje foi dia de irmos à feira de Custóias e depois até ao Bolhão.
Por inúmeras vezes, me veio à ideia a minha adolescência, mais precisamente depois da minha chegada de Angola, os anos de dificuldades, os anos que tive que alargar os sapatos de uma prima para os meus pés e senti-me pequenina, senti a falta de meus pais, senti a falta do Nando, senti a falta de tanta coisa que depois tive e que perdi... tal como a vida que tinha antes de minha chegada a Portugal e por momentos fiquei "só"! literalmente só...
Por inúmeras vezes, me veio à ideia a minha adolescência, mais precisamente depois da minha chegada de Angola, os anos de dificuldades, os anos que tive que alargar os sapatos de uma prima para os meus pés e senti-me pequenina, senti a falta de meus pais, senti a falta do Nando, senti a falta de tanta coisa que depois tive e que perdi... tal como a vida que tinha antes de minha chegada a Portugal e por momentos fiquei "só"! literalmente só...
quinta-feira, 5 de novembro de 2015
segunda-feira, 2 de novembro de 2015
domingo, 1 de novembro de 2015
sábado, 31 de outubro de 2015
segunda-feira, 26 de outubro de 2015
domingo, 25 de outubro de 2015
quarta-feira, 21 de outubro de 2015
terça-feira, 20 de outubro de 2015
segunda-feira, 19 de outubro de 2015
domingo, 18 de outubro de 2015
sábado, 17 de outubro de 2015
MÃE GALINHA? ACHO QUE NÃO!
Apesar de ter tido só um filho, não me considero, de todo,uma "mãe galinha". Pode até haver quem ache que sim, mas para mim a chamada mãe galinha é aquela que nunca mas nunca diz, nada que os filhos façam de errado e eu por acaso tive uma colega que era assim, o filho, fosse em que circunstâncias fosse, era sempre o "maior", na escola, com os colegas, em casa, não havia rigorosamente nada que ele errasse, eu já não sou assim. Por vezes sei que ele também tem um pouco do chamado: mau feitio e aí saiu à "raça" a mim e o pai de vez em quando também tinha um feitiosinho...
Embora haja quem diga que não, que não tem influência, eu acredito que a maneira como somos criados, a educação que nos é dada desde a mais pequena idade, "molda-nos" para sermos de determinada maneira e o meu filho não foi exceção. Até aos 2 anos sensivelmente, foi criados em casa de meus pais, depois esteve no infantário, apesar da oposição de minha mãe, entendi que lhe fazia bem o convívio com outras crianças mas nunca deixou de estar em casa deles e era a casa deles que o ia buscar quando saia do trabalho. Daí a relação forte que tinha com os avós que o fez sofrer muito,quando morreram.
Sei que esse convívio fez com que ele desde pequenino, assistisse a tudo o que o meu pai fazia e diga-se de passagem, não havia nada ou quase nada que ele não conseguisse resolver...
O meu irmão, igualmente, ainda na juventude, comprou um Honda 600 que era arranjado por ele, desde mudança de óleo e mecânica e também motas, que foi desde sempre o gosto dele e ainda hoje ele tem uma série delas que compra velhas, em sucatas, manda vir as peças do Japão pois são essencialmente Mimi-Hondas e transforma-as em novas! literalmente. O Nando, também era uma pessoa que nunca mandava arranjar nada, sem primeiro ver como se fazia, embora que de carros e mecânica, percebia pouco!
O meu filho, é um auto didata, não há nada ou quase nada que ele não resolva e não faça com uma perfeição enorme. Aqui em casa não me lembro de ter chamado alguém para resolver o que quer que fosse. O wc, foi todo restaurado por ele, os estores, quando o fio rebentou, foi arranjado por ele, as pinturas das paredes, são por ele, a mudança de interruptores, foi ele, qualquer electodoméstico que avarie, é ele, etc, etc!
Mas isto que estou a escrever tem um propósito.. tem tem e que vou escrever a seguir neste já longo "falatório"...
Já há alguns meses, o limpa pára-brisas de trás, deixou de funcionar, era só "quando lhe apetecia" e faz amanhã 15 dias, ao fazer marcha atrás no Pingo-doce reparei nos vidros da montra dos estabelecimentos o reflexo da marcha atrás e vi que o terceiro stop não funcionava, cheguei a casa, tirei o resguardo e dei um toque e começou a funcionar, na semana a seguir voltou ao mesmo. Meu filho, esteve a ver as ligações e detectou um fio "partido" dentro de uma parte em borracha que liga por dentro da porta da mala, os fios de todo o sistema eléctico traseiro e que são ao todo 7 e alguns deles, já tinham sido "arranjados" por algum electricista em uma qualquer altura que sinceramente não me lembro e estavam simplesmente unidos com fita isoladora. Ele disse logo que aquilo estava uma "valente merda" e que ia meter aquilo em condições.!
Começou a "desfardar" o revestimento que cobre a lateral que é um tipo alcatifa, depois desaparafusar as partes em plástico e por aí fora... ficou com as tripas todas ao dependuro lol!
O meu irmão, deu-lhe o fio próprio para carros com os respectivos ligadores que lá está, ele tem para as motas e ficou um trabalho mais bem feito que se o tivesse levado a um "profissional"... Pois ninguém estava com o trabalho que ele esteve, voltavam a "colar" aquilo de qualquer maneira, levavam um dinheirão e eu pagava e não "bufava". Ele diz e tem razão, sendo nós a fazermos as nossas coisas, fica tudo muito mais bem feito sem dúvida nenhuma!
Conclusão, tenho o meu "boguinhas" a funcionar em pleno. <3 br="">3>
Embora haja quem diga que não, que não tem influência, eu acredito que a maneira como somos criados, a educação que nos é dada desde a mais pequena idade, "molda-nos" para sermos de determinada maneira e o meu filho não foi exceção. Até aos 2 anos sensivelmente, foi criados em casa de meus pais, depois esteve no infantário, apesar da oposição de minha mãe, entendi que lhe fazia bem o convívio com outras crianças mas nunca deixou de estar em casa deles e era a casa deles que o ia buscar quando saia do trabalho. Daí a relação forte que tinha com os avós que o fez sofrer muito,quando morreram.
Sei que esse convívio fez com que ele desde pequenino, assistisse a tudo o que o meu pai fazia e diga-se de passagem, não havia nada ou quase nada que ele não conseguisse resolver...
O meu irmão, igualmente, ainda na juventude, comprou um Honda 600 que era arranjado por ele, desde mudança de óleo e mecânica e também motas, que foi desde sempre o gosto dele e ainda hoje ele tem uma série delas que compra velhas, em sucatas, manda vir as peças do Japão pois são essencialmente Mimi-Hondas e transforma-as em novas! literalmente. O Nando, também era uma pessoa que nunca mandava arranjar nada, sem primeiro ver como se fazia, embora que de carros e mecânica, percebia pouco!
O meu filho, é um auto didata, não há nada ou quase nada que ele não resolva e não faça com uma perfeição enorme. Aqui em casa não me lembro de ter chamado alguém para resolver o que quer que fosse. O wc, foi todo restaurado por ele, os estores, quando o fio rebentou, foi arranjado por ele, as pinturas das paredes, são por ele, a mudança de interruptores, foi ele, qualquer electodoméstico que avarie, é ele, etc, etc!
Mas isto que estou a escrever tem um propósito.. tem tem e que vou escrever a seguir neste já longo "falatório"...
Já há alguns meses, o limpa pára-brisas de trás, deixou de funcionar, era só "quando lhe apetecia" e faz amanhã 15 dias, ao fazer marcha atrás no Pingo-doce reparei nos vidros da montra dos estabelecimentos o reflexo da marcha atrás e vi que o terceiro stop não funcionava, cheguei a casa, tirei o resguardo e dei um toque e começou a funcionar, na semana a seguir voltou ao mesmo. Meu filho, esteve a ver as ligações e detectou um fio "partido" dentro de uma parte em borracha que liga por dentro da porta da mala, os fios de todo o sistema eléctico traseiro e que são ao todo 7 e alguns deles, já tinham sido "arranjados" por algum electricista em uma qualquer altura que sinceramente não me lembro e estavam simplesmente unidos com fita isoladora. Ele disse logo que aquilo estava uma "valente merda" e que ia meter aquilo em condições.!
Começou a "desfardar" o revestimento que cobre a lateral que é um tipo alcatifa, depois desaparafusar as partes em plástico e por aí fora... ficou com as tripas todas ao dependuro lol!
O meu irmão, deu-lhe o fio próprio para carros com os respectivos ligadores que lá está, ele tem para as motas e ficou um trabalho mais bem feito que se o tivesse levado a um "profissional"... Pois ninguém estava com o trabalho que ele esteve, voltavam a "colar" aquilo de qualquer maneira, levavam um dinheirão e eu pagava e não "bufava". Ele diz e tem razão, sendo nós a fazermos as nossas coisas, fica tudo muito mais bem feito sem dúvida nenhuma!
Conclusão, tenho o meu "boguinhas" a funcionar em pleno. <3 br="">3>
terça-feira, 6 de outubro de 2015
P A I
Pai. A tarde dissolve-se sobre a terra, sobre a nossa casa. O céu desfia um sopro quieto nos rostos. Acende-se a lua. Translúcida, adormece um sono cálido nos olhares. Anoitece devagar. Dizia nunca esquecerei, e lembro-me. Anoitecia devagar e, a esta hora, nesta altura do ano, desenrolavas a mangueira com todos os preceitos e, seguindo regras certas, regavas as árvores e as flores do quintal; e tudo isso me ensinavas, tudo isso me explicavas. Anda cá ver, rapaz. E mostravas-me. Pai. Deixaste-te ficar em tudo. Sobrepostos na mágoa indiferente deste mundo que finge continuar, os teus movimentos, o eclipse dos teus gestos. E tudo isto é agora pouco para te conter. Agora, és o rio e as margens e a nascente; és o dia, e a tarde dentro do dia, e o sol dentro da tarde; és o mundo todo por seres a sua pele. Pai. Nunca envelheceste, e eu queria ver-te velho, velhinho aqui no nosso quintal, a regar as árvores, a regar as flores. Sinto tanta falta das tuas palavras. Orienta-te, rapaz. Sim. Eu oriento-me, pai. E fico. Estou. O entardecer, em vagas de luz, espraia-se na terra que te acolheu e conserva. Chora chove brilho alvura sobre mim. E oiço o eco da tua voz, da tua voz que nunca mais poderei ouvir. A tua voz calada para sempre. E, como se adormecesses, vejo-te fechar as pálpebras sobre os olhos que nunca mais abrirás. Os teus olhos fechados para sempre. E, de uma vez, deixas de respirar. Para sempre. Para nunca mais. Pai. Tudo o que te sobreviveu me agride. Pai. Nunca esquecerei.
José Luís Peixoto, in 'Morreste-me'
sexta-feira, 2 de outubro de 2015
quinta-feira, 1 de outubro de 2015
E M P R E G O!
Grande parte das pessoas que estão empregadas, para não dizer a maioria, vê os desempregados com "escória da sociedade". Esquecem-se que a maioria deles não está desempregado porque quer, porque lhe é conveniente ou simplesmente porque sim! Falo no meu caso específico, não vou dizer que ando feita uma "barata tonta" à procura de emprego porque muito sinceramente já há muito tempo perdi a esperança que isso venha a acontecer e além do mais sei, que com quase 55 anos é uma miragem! Sabendo que pessoas com 40 anos e até menos, chegam a mandar e a entregar aos 80 curriculuns por dia e vão a uma ou duas entrevistas e nada!
Sei que segundo informação que me foi prestada pela Segurança Social, no meu caso tenho que ter de descontos pelo menos mais um ano seguido de um período de desemprego e aí então poderei ter acesso à reforma antecipada aliado ás "benesses" que são dadas a quem emprega "desempregados de longa duração" os chamados "energúmenos da sociedade". Por esse motivo, quando abriram as ofertas de emprego e através da "bep" um cunhado falou-me, pesquisei e fui a algumas escolas e concorri para "assistente Operacional"...
Para uma escola, ainda fui selecionada para a entrevista, onde estavam mais de 20 pessoas e para a qual concorreram mais de 200, para as outras nada. De uma ainda recebi uma carta regista com o critério adotado por eles. Para essa concorreram 179 pessoas e eu fiquei no lugar 142 com 10 valores...
Eram pedidos 6 lugares e só foram selecionados para a entrevista os primeiros 12 da escala! um com 20, outros com 19 e 18 valores!
Aquando da entrega da candidatura, numa escola além de terem pedido certificados comprovativos de experiência anterior na função, pediam certificados de cursos de por exemplo bombeiro, primeiros socorros, cursos de trabalho com crianças! Uma amiga que foi comigo ainda perguntou: Para andar com a vassoura é preciso saber isso tudo? " ele diz que sim, tudo são mais valias.
Depois disso, essa mesma amiga já me disse que num anúncio pediam "empregada de limpeza que saiba lidar com computadores".
As pessoas estão desesperadas por não arranjarem e então a entidade patronal quer uma só pessoa a fazer o trabalho de 3 ou 4!
Apesar de ter uma reforma de viuvez muito pequena e que não é suficiente para fazer face a todas as despesas, custa-me ter que viver ás "custas do meu marido", principalmente depois de uma vida em que sempre me orgulhei de ter trabalhado! mas custa-me muito mais, ouvir que os desempregados não querem trabalhar, que não arranjam porque não procuram que gostam de estar na babuje, que gostam de viver dos subsídios,
que isto e que aquilo...
sábado, 26 de setembro de 2015
sexta-feira, 25 de setembro de 2015
44 MESES!
3,67 Anos
191,32 Semanas
1339,25 Dias
32142 Horas
1928520 Minutos
115711200 Segundos
Sem a tua presença...
Imagino-te... imagino-me! nada tem o brilho de outrora!
quarta-feira, 16 de setembro de 2015
QUAL MIRAGEM!
Dia 30 de novembro, faz 5 anos que fiquei desempregada. Tive hoje a segunda entrevista de emprego de toda a minha vida.
A primeira, tinha 20 anos e lembro-me como se fosse hoje. Levava um vestido verde, de malha, feito por minha mãe, uma carteira branca e umas sandálias igualmente brancas! Fui à entrevista dia 6 de junho de 1981 e comecei a trabalhar na segunda feira a seguir, dia 8. Ininterruptamente na mesma firma até ao dia 30 de novembro de 2010!
Passados 34 anos, tenho a segunda...
E se "este País não é para velhos" também não é para novos porque para um emprego posso dizer de m**** concorreram mais de 200 pessoas...
É o que temos e "cara alegre". Quem os tiver que os tente "resguardar" porque empregos são uma autêntica "miragem"!
A primeira, tinha 20 anos e lembro-me como se fosse hoje. Levava um vestido verde, de malha, feito por minha mãe, uma carteira branca e umas sandálias igualmente brancas! Fui à entrevista dia 6 de junho de 1981 e comecei a trabalhar na segunda feira a seguir, dia 8. Ininterruptamente na mesma firma até ao dia 30 de novembro de 2010!
Passados 34 anos, tenho a segunda...
E se "este País não é para velhos" também não é para novos porque para um emprego posso dizer de m**** concorreram mais de 200 pessoas...
É o que temos e "cara alegre". Quem os tiver que os tente "resguardar" porque empregos são uma autêntica "miragem"!
sábado, 12 de setembro de 2015
sexta-feira, 4 de setembro de 2015
33 ANOS
Se o Nando fosse vivo, hoje comemorávamos 33 anos de casamento. Pelo que li são chamadas "bodas de crizo"!
Não consegui encontrar o porquê do termo!
No dia em que casamos, estava um calor "fenomenal". A seguir à cerimónia na igreja, mal cheguei ao local da boda, tirei logo o saiote que tinha por baixo do vestido que lhe dava um certo volume mas que fazia imenso calor!
O saiote, não sei o que foi deito dele, mas o vestido, a Taira do cabelo está tudo guardado na mesma caixa da loja onde foram comprados e os sapatos, igualmente guardados mas estes não estão novos pois dei-lhes uso, mas não os deitei fora! Assim como a toilette que vesti no final do dia! são recordações que levo comigo e que estão comigo desde e para sempre!
terça-feira, 1 de setembro de 2015
PARECE O MEU FLY...
Dia 25 de Novembro, vai fazer 3 anos que nos deixou! era lindo.
(Obrigada Elisabete por este miminho)
(Obrigada Elisabete por este miminho)
segunda-feira, 31 de agosto de 2015
terça-feira, 25 de agosto de 2015
segunda-feira, 24 de agosto de 2015
domingo, 23 de agosto de 2015
ME LUNA
Nunca tinha ouvido falar nestes "copos"...
Estou um pouco "intrigada" com o tirar, o meter também mas o tirar...
https://www.facebook.com/pages/MeLuna-Portugal/162120430596736
Estou um pouco "intrigada" com o tirar, o meter também mas o tirar...
https://www.facebook.com/pages/MeLuna-Portugal/162120430596736
quinta-feira, 20 de agosto de 2015
ACABARAM OS "FRANGOS"...
segunda-feira, 17 de agosto de 2015
MIGRALEVE / MIGRÉTIL
Migraleve |
Migrétil |
Aos 40 anos sensivelmente comecei a ter enxaquecas. Depois de uma série de peripécias, inclusive com a toma de comprimidos, ultimamente é com o Migraleve que me "safo", sendo que são agora muito menos frequentes. A semana passada e depois da crise por que passei, teve que tomar o Migraleve pois as enxaquecas eram demais. Como fiquei só com 2 comprimidos decidi ir à farmácia para "reforçar o stock".
Qual não é o meu espanto, a fabricação está suspensa e para substituição, podia trazer o Migrétil que segundo a médica, é equivalente. Não sei o motivo por ter sido suspenso, mas alguma explicação deve haver!
O Migraleve custava 2,79 € e o Migrétil, custa 4,84 € embora que enquanto o primeiro só tinha 12 comprimidos e é da Johnson & Johnson, este tem 20 e é da Bial!
Comprei também o "Valdispert" e vou começar a tomar hoje meia hora antes de dormir e só mesmo um por dia!
domingo, 16 de agosto de 2015
VALIUM 5 mg
Fui ao médico para me queixar de um "gogueira" que sinto na garganta, em determinadas alturas parece que tenho alguma coisa a apertar... Mandou voltar a repetir o exame que tinha feito à tiróide e receitou-me esta "preciosidade" destes comprimidos para dormir melhor uma vez que tenho bastante dificuldade em dormir e posso dizer que apesar de dormir realmente mal, dificilmente tenho sono!. Mandou tomar uma semana seguido um à noite e depois em sos.
Como o nome em si me "apavorava" um bocado, não segui a indicação dele e comecei por tomar só metade. Ao fim de sensivelmente uma semana estava completamente alterada... e NÃO tomo nem mais um, nem metade, nem um quarto não toma nadaaa! depois de, e ai sim, estar a entrar ou a dar em maluca, apareceu-me uma crise de fígado e vesícula e sei lá o quê que me está a deixar a "pão e água"..rsrsrrs . Dia 21 tenho consulta e vou ter uma conversa de "pé de orelha" com ele!
Embora saiba que não se deve tomar medicação sem ser receitada pelo médico e sei que podia esperar pela consulta mas decidi que amanhã vou à Farmácia e vou comprar o "Valdispert" porque eu não preciso de nada para dormir, preciso isso sim, de alguma coisa que me abrande o ritmo, que me tire a ansiedade e se isso acontecer, consigo estar mais tranquila e não acordar tantas vezes durante a noite e pelo que me disseram e depois de alguma leitura, este medicamento é muito suave e não cria habituação até porque eu não quero ficar "agarrada" a um Valium e andar feita zombie para isso prefiro continuar assim, uns dias a dormir melhor, outros pior!
Meu pai também tinha esta gogueira ou pigarro e era tudo de origem nervosa e eu sei que comigo acontece precisamente a mesma coisa o que não quer dizer que tenha forçosamente que me "dopar", mas sim tranquilizar...
Como o nome em si me "apavorava" um bocado, não segui a indicação dele e comecei por tomar só metade. Ao fim de sensivelmente uma semana estava completamente alterada... e NÃO tomo nem mais um, nem metade, nem um quarto não toma nadaaa! depois de, e ai sim, estar a entrar ou a dar em maluca, apareceu-me uma crise de fígado e vesícula e sei lá o quê que me está a deixar a "pão e água"..rsrsrrs . Dia 21 tenho consulta e vou ter uma conversa de "pé de orelha" com ele!
Embora saiba que não se deve tomar medicação sem ser receitada pelo médico e sei que podia esperar pela consulta mas decidi que amanhã vou à Farmácia e vou comprar o "Valdispert" porque eu não preciso de nada para dormir, preciso isso sim, de alguma coisa que me abrande o ritmo, que me tire a ansiedade e se isso acontecer, consigo estar mais tranquila e não acordar tantas vezes durante a noite e pelo que me disseram e depois de alguma leitura, este medicamento é muito suave e não cria habituação até porque eu não quero ficar "agarrada" a um Valium e andar feita zombie para isso prefiro continuar assim, uns dias a dormir melhor, outros pior!
Meu pai também tinha esta gogueira ou pigarro e era tudo de origem nervosa e eu sei que comigo acontece precisamente a mesma coisa o que não quer dizer que tenha forçosamente que me "dopar", mas sim tranquilizar...
sábado, 15 de agosto de 2015
domingo, 9 de agosto de 2015
sábado, 8 de agosto de 2015
sexta-feira, 7 de agosto de 2015
A SAUDADE PODIA SER OPCIONAL
A verdade é que raras vezes temos a sorte de encontrar amigos, porque grande parte das pessoas que nos acompanham no nosso cootidiano são apenas companheiros para determinadas atividades!. Eles estão ao nosso lado no café enquanto tomamos o pequeno almoço, nos feriados, cinema nas noites de sábado, um almoço no restaurante da esquina, nas tristezas efémeras e nas alegrias passageiras. Quando o nosso humor está tenebroso, e as únicas palavras que saem da nossa boca são ironias, eles olham para nós e afastam-se lentamente. Naquele bendito dia que a tua vontade é de chorar porque te cansas-te de ver tanta injustiça no mundo, o tal amigão que vive postando fotos dos dois juntos, não te quer escutar porque tem coisas melhores para fazer. Esses companheiros não gostam de ouvir conselhos, piadas sobre si mesmos e muito menos ouvir-te a reclamar porque estás com calor ou com frio!. Eles só querem ser ajudados, pedir-te livros emprestados, saber a senha do Wi-fi da tua casa e, principalmente, eles só te querem nos momentos em que estás de bom humor, com prosperidade, nas festividades e quando eles próprios estão em apuros. Essas pessoas magoam-nos facilmente, e jamais nos pedem desculpas, pois os seus corações não são reais e sim de porcelana. Eu sei o que é chorar por esse tipo de gente, e não ter as lágrimas secas e nem receber um abraço de consolo. Eles desprezam-nos quando mais precisamos de atenção. Agora, ou tens paciência para tolerar tudo isso, sabendo que jamais será uma amizade sincera, e segues em frente, ou deixas de te importar e de te preocupares, e abandonas todas as expectativas de que a pessoa vai mudar um dia, não contando mais os teus segredos e nem os teus planos para o futuro, e com o tempo verás que as promessas que te fizeram nunca se iriam realmente cumprir. E eles vão ficar bem, sempre ficam, então trata de ficar bem também, pois mereces, e como tens um bom coração vai saber perdoar e encontrarás alguém bom para compartilhar a tua vida. Só tens que ter esperança!"
quarta-feira, 5 de agosto de 2015
sábado, 25 de julho de 2015
4 ANOS SEM TI...
Tenho muitas saudades do meu Pai. Cada vez tenho mais a noção que fiquei diferente e foi desde este dia! Com a morte dele foi "aberto" um caminho de sofrimento em minha vida...
E já lá vão 4 anos... 4 longos anos!
E já lá vão 4 anos... 4 longos anos!
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