Depois de uma noite mais ou menos tranquila, embora sempre muito "baralhado", acordou a dizer que lhe doía o peito do lado esquerdo e que a dor "seguia" para a barriga e constatei que tremia... tremia muito principalmente da mão direita!
Mediante isto, decido telefonar para o ipo. Depois de uma primeira abordagem, nome, nº. do processo, mandaram ligar por volta da maia-hora para falar mesmo com o médico que o acompanha, assim fiz, plenamente convencida que ele ia ser internado, mas não, o médico disse que a situação é mais ou menos normal, dentro da doença que ele tem, e quando tiver consulta dia 23 que se vê se é internado ou não, Disse também que eu sei que é um doente em fase terminal, e mandou retirar um comprimido de manhã e substituir por uma gotas que vou agora comprar e que se chamam, Haldol, não tenho ainda a receita, espero que mas vendam, já me conhecem mas!!!
Estive mais ou menos 15 minutos a falar com ele, ao ponto de ele dizer que me achava uma pessoa muito lucida e muito ciente do que estava a acontecer... aí então, abri o coração e disse que apesar de não querer que ele fosse internado, tinha medo da minha reação caso em algum momento estivesse a falar para ele e ele não respondesse, e ao mesmo tempo perguntei quanto tempo ele pensava que duraria este sofrimento... Ninguém sabe, diz ele e tem razão, mas que não está para muito tempo, segundo ele também disse e isso é um facto, incontornável!
E assim vamos vivendo, vivendo ou simplesmente, andando sempre a pensar no mesmo! até quando?
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