Depois de ter andado a procurar uns papéis em casa dos meus pais, encontrei 2 "selecções do Reader`s Digest" e uma delas é de Setembro de 1995 e tem um artigo, que ainda hoje muitas pessoas se questionam sobre o facto de manter uma relação por causa dos filhos... Ora eu achei a maneira como está escrito por uma Srª chamada Pamela Lansden interessante e por isso vou fazer um pequeno "apanhado" do que ela disse já lá vão 16 anos.
Então a referida Srª entrou num avião que a ia levar de Nova Iorque para LA, e ficou toda contente com a hipótese de ficar com 2 lugares só para ela! mas enganou-se, entretanto chegou a hospedeira com um rapazito para se sentar ao lado dela! Adormeceu e acordou com o rapaz a olhar para ela o que fez encetar uma conversa...soube que tinha 8 anos e que os pais não estavam a bordo...e entretanto começou a chorar e ela pergunta-lhe o porquê, ao que ele responde: "quero a minha mãe" mas com a maior comoção que ela alguma vez vira...o rapaz tinhasse despedido da mãe e ia ter com o pai que tinha o puder paternal...
"Tenho saudades dele e ela também chorou"...e então perguntou-lhe se ele podia dizer ao pai a tristeza que sentia. ao que ele respondeu:" o meu pai só vai dizer: "porque é que te preocupas? tu nem sequer gostas dela..." e voltou a chorar e a limpar as lágrimas à manga já molhada!"
A determinada altura diz: «Aquela criança era uma das muitas que viajam sózinhas de uma casa para a outra, bagagem perdida de pais que não se suportam e que têm que dividir os filhos entre eles. Talvez não seja correcto questionar a situação familiar dos outros. No entanto, enquanto ouvia o que se passava no coração daquele rapazinho de 8 anos não pude deixar de pensar se os pais confrontados com tal sofrimento não se teriam esforçado mais por chegar a um entendimento...Relembrei como a noção de "ficarmos juntos por causa das crianças" talvez não seja assim tão mau! e os adultos submeterem-se à felicidade de alguém mais pequeno e a algo maior que eles próprios. Ali sentada ao lado do meu novo amiguinho pensei que até fazia muito sentido»
Ora eu que sempre disse que é melhor os pais separarem-se, do que as crianças assistirem a insultos, e mau viver, mas uma coisa também é certa, hoje em dia ninguém aceita nada um do outro, passou-se do 8 ao 80. Antigamente, era demais, principalmente no que toca às mulheres eram umas autênticas criadas, não podiam fazer rigorosamente nada, mas hoje em dia também não se aceita nada, mas de parte a parte, e penso que isso também não pode ser, porque discutir toda a gente discute mas havendo respeito e amor, podemos muito bem viver muitos anos com a mesma pessoa sem necessidade de "trocar de mulher/homem" e vou usar um termo que a minha mãe usa muito "como quem troca de camisa"...
E já agora, o "reverso" da moeda, também existe muitas raparigas, porque isto acontece mais nas raparigas, que os namorados lhes batem e elas aceitam tudo, ou e para usar outro ditado," comem tudo com broa"...o ser humana é muito complicado... muito muito complicado!
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